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Diante da velocidade de mudanças e novidades a que somos expostos todos os dias, as ferramentas de Inteligência Artificial generativa chegaram para ajudar na tração da análise de dados, criação de conteúdos em texto, vídeo e imagem, tomada de decisão, entre outros. Com isso, causaram a adoção desenfreada entre as pessoas e principalmente as empresas que desejam ampliar seus diferenciais competitivos e capturar maior valor de mercado.
Segundo pesquisa recente da consultoria global Bain & Company, 85% dos entrevistados de 600 empresas consideram a Inteligência Artificial prioridade nos próximos dois a quatro anos. Ao notar que processos, serviços e funções podem se tornar muito mais eficientes e eficazes, as companhias estão se movimentando rapidamente para adotar essas soluções. Apesar dos desafios como escalabilidade, capacitação das equipes, questões regulatórias e necessidade de redesenhar processos de negócio, as vantagens de quem largar na frente nessa corrida são promissoras.
É exatamente isso que fizemos na Arlequim Technologies, empresa que atua na virtualização de computadores e da qual sou Presidente do Conselho de Administração. Assim que soubemos da conclusão da ISO 42001, norma internacional que padroniza a implementação, gestão e controle do Sistema de Gestão da Inteligência Artificial, resolvemos nos adequar para seguir à risca a padronização internacional e receber a certificação. O pioneirismo foi, inclusive, tema da coluna Radar Econômico da Veja Negócios no dia 06 de novembro deste ano.
Publicada em dezembro de 2023 pela Organização Internacional de Padronização (ISO), com sede em Genebra, a certificação atesta a qualidade do Sistema de Gestão da Inteligência Artificial em toda organização que fizer uso dessa tecnologia. A norma responde à necessidade de autorregulação do mercado diante da adoção massiva de IA por empresas em todo o mundo. Essa utilização intensa vem sendo acompanhada de polêmicas envolvendo desinformação, deep fake, propagação de viés preconceituoso e falta de transparência no uso da ferramenta, especialmente as de inteligência artificial generativa.
Depois de pronta, a norma foi transmitida ao Fórum Internacional de Acreditação (IAF) órgão responsável por autorizar as empresas de certificação globalmente. Autorizada pela IAF, a QMS, que atua no Brasil e outros 30 países emitiu, no dia 02 de outubro, o primeiro certificado ISO 42001 da América Latina. E foi para a Arlequim!
Para receber o certificado foi preciso atender a 30 requisitos de gestão, 38 controles, além das diretrizes para implementação. Entre as medidas adotadas pela Arlequim está a estruturação do Comitê de IA, a confecção e divulgação da Política Interna de Uso da IA, a implantação de uma rotina de avaliação de riscos envolvendo a uso da ferramenta e a adoção de uma programação permanente de treinamento dos colaborares de todas as áreas.
A Inteligência Artificial é um caminho sem volta. Afinal, a ferramenta está na base de inovações como o desenvolvimento de assistentes virtuais (Alexa e Siri), robôs virtuais que usam naturalidade humana na comunicação para criar textos, trabalhos acadêmicos e corporativos (ChatGPT), ferramentas de recomendação de conteúdo (serviços de streaming), atendimento virtual a clientes (Chatbots), ferramentas de geolocalização (Waze, Googlemaps), Data Analytics e carros autônomos.
Na Arlequim, nos posicionamos no centro dessa revolução como a alternativa preferencial para empresas que desejam extrair o melhor das ferramentas de IA na busca por mais produtividade, competitividade e inovação de forma ética e responsável.
Por isso, o pioneirismo ao receber o primeiro certificado da norma internacional ISO 42001 emitido na América Latina é motivo de muito orgulho e satisfação. Nossa equipe também está comprometida com o monitoramento, revisões periódicas, inspeções e auditorias para corrigir inconformidades ao longo do tempo. A certificação ISO 42001 tem duração de três anos e a cada 12 meses é realizada uma manutenção, garantido assim nosso compromisso com os termos estipulados.
Quem já chegou à maturidade passando dos 60 anos como eu, sabe que algumas coisas a gente só aprende com o tempo e a experiência. Mesmo assim, vale compartilhar alguns aprendizados com aqueles que ainda estão em etapas anteriores desta jornada.
Com quase quarenta anos de empreendedorismo, ainda sou muito dedicado aos meus negócios. No entanto, sempre procurei valorizar, além da carreira, outros dois pilares essenciais na vida: a família e os amigos. São aspectos do nosso dia a dia que precisam de tanto, ou mais cuidado e atenção do que o dispensado a sua empresa.
Quem é do mundo do empreendedorismo tem uma boa noção de quanto empenho é preciso para que um empreendimento mantenha as portas abertas, cresça, tenha sucesso e siga colhendo bons frutos — afinal, o mercado muda o tempo todo e é preciso estar sempre vigilante, acompanhar as transformações e inovar. E isso, se deixarmos, pode consumir toda a nossa atenção, tempo e energia.
Ao viver exclusivamente em função dos negócios. corremos o risco de perder momentos importantes em família e com os amigos. Podemos nos tornar pessoas ansiosas, sobressaltadas e constantemente preocupadas em estar um passo à frente para resolver eventuais problemas que possam surgir. E, desse jeito, desenvolver quadros depressivos ou de estresse crônico.
É claro que quando começamos um novo empreendimento, precisamos focar nele, com todas as nossas forças. No entanto, o que quero enfatizar é que isso não pode dominar a nossa vida em tempo integral. Um aprendizado importante na minha trajetória a ser compartilhado é:
Mantenha sempre em mente, ao longo da sua jornada empreendedora, que a vida não é só trabalho e nem é só futuro. Aproveite o que o presente tem para proporcionar e valorize o momento!
Crie e cultive vínculos familiares e de amizade. Faça todo o possível para ir às apresentações escolares dos seus filhos, às apresentações musicais e esportivas, às reuniões com professores. Esteja presente, de corpo e mente, nos aniversários e nas celebrações importantes. Planeje essas festividades junto com sua família. Frequente encontros periódicos com seus amigos mais próximos. Visite seus pais com frequência e sempre que possível chame-os para frequentara a sua casa. Preserve os finais de semana em família. Reserve um tempo também para estar a sós com sua companheira. Não adie viagens e aventuras que sempre teve vontade de realizar. Exercite-se. Cuide da sua saúde física e mental. Pratique um hobby. Dedique atenção aos seus bichinhos de estimação.
Enfim, essa lista poderia ficar ainda mais longa, mas, acredite, com planejamento, organização e limites, é possível chegar a um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.
Então, fica aqui o conselho de quem sempre sentiu pulsar forte a veia empreendedora e não economizou em dedicação para realizar projetos profissionais — trabalhe para atingir seus objetivos sem abrir mão de criar boas memórias e vínculos com as pessoas que são importantes na sua vida.
Não acredito em fórmula mágica para ser um empreendedor de sucesso. O importante é entender o que funciona para você, desenvolver o seu autoconhecimento e se manter fiel a seus valores, sem ‘copiar’ tendências ou receitas prontas. O que funciona para um, não necessariamente vai trazer bons resultados para todos.
Vejo muita gente seguindo modelos para empreender e colhendo frustração no lugar de alcançar metas. É preciso lembrar que antes de empreendedores, somos seres humanos e pessoas são diferentes.
Há quem goste de dominar a teoria, assim como há aqueles que preferem aprender com a prática. Há quem prefira tomar grandes decisões sozinho, bem como quem leve em conta a opinião de toda uma equipe. Existem os mais reflexivos e os mais objetivos, os mais conservadores e os mais arrojados.
Ou seja, há uma infinidade de características e traços de personalidade. Mas é crucial para o seu sucesso como dono do próprio negócio que você consiga identificar seus pontos fortes e fracos. Em que você é realmente bom? Em que você se destaca? Qual é o seu diferencial? Onde estão as suas dificuldades? Isso vai contribuir muito para você se tornar um líder melhor, além de deixar o processo mais eficaz e mais leve.
Claro que cada perfil empreendedor tem prós e contras e é preciso buscar o aprimoramento constante. Eu, por exemplo, sou pragmático, objetivo, não gosto de muita teoria, conjecturas ou de filosofar demais sobre as situações. Costumo enxergar os problemas como desafios e oportunidades, extraindo disso ânimo e determinação para buscar soluções e inovações. Entender meus reais pontos fortes e fracos como empreendedor e aplicá-los em meu favor demandou tempo.
Aliás, eu continuo atento para melhorar sempre. Aprimorar pontos fortes e, gradativamente, desenvolver pontos fracos ou encontrar pessoas que nos complementem como sócios, colaboradores, mentores ou fornecedores fazendo muita diferença nos resultados.
Apesar de não existir fórmula mágica vale lembrar que alguns ingredientes são essenciais para todo empreendedor que almeja o sucesso. Proatividade, iniciativa, persistência, responsabilidade, foco, comprometimento, autoconfiança e principalmente humildade para aprender com os erros e ouvir quando necessário. Observe-se, desafie-se e procure ser um pouco melhor a cada dia!
Você sabia que nos dias 16 e 19 de outubro são celebrados, no Brasil, respectivamente, o Dia da Ciência e Tecnologia e o Dia do Profissional de Tecnologia da Informação?
Como empresário do setor de tecnologia e presidente do Conselho de Administração da Arlequim Technologies — empresa brasileira focada em tecnologia e inovação, que trabalha com a virtualização de computadores — aproveito o momento para expressar meu respeito e admiração pelos profissionais da área. Sou engenheiro civil e no início da faculdade, em 1982, resolvi criar uma empresa de tecnologia, a Microsystem. Já naquela época, busquei pessoas que conheciam TI para viabilizar a iniciativa. Atualmente, nas empresas do nosso grupo empresarial, quase 70% dos colaboradores têm alguma formação relacionada à tecnologia.
São pessoas aptas a desenvolver novas formas de resolver antigos problemas. Exatamente como há milhares de anos, mas agora apoiados por ferramentas super avançadas. Só para lembrar, eis uma lista das inovações que marcaram época e transformaram o futuro da civilização:
Hoje, no centro dessas transformações, estão os profissionais de TI que atuam no desenvolvimento de software; manutenção de sistemas; suporte técnico; gerenciamento de redes, processamento e análise de dados; segurança da informação; processamento de linguagem natural; visão computacional, algoritmos de aprendizado de máquina, entre outros. Eles são fundamentais na implementação de soluções inovadoras e na transformação digital das empresas. Sem uma equipe competente de TI, a empresa fica limitada e perde competitividade.
Nossos profissionais de TI são peça chave para realizarmos o propósito corporativo dos nossos negócios — Arlequim Technologies e Sisteplan — que é democratizar a melhor experiência digital e impulsionar o desenvolvimento por meio de novas tecnologias.
Organizar a semana de trabalho é um hábito saudável, mas que não pode engessar sua programação porque imprevistos e mudanças são incontroláveis. O empreendedor interage constantemente com sócios, parceiros, fornecedores, funcionários, clientes, governos, instituições e a comunidade. Cada um desses stakeholders tem agendas, prioridades e vivem momentos diferentes.
Nessa dinâmica empresarial, existe um componente muito importante que é a palavra, os combinados relacionados a compromissos com prazos, entregas, demandas e alinhamentos. E a palavra de um integrante da equipe ou de um fornecedor está diretamente ligada com a sua credibilidade e reputação.
Já falei que a reputação do líder de um negócio impacta a imagem da empresa. Isso também vale para os nossos parceiros — sejam sócios, fornecedores, pares ou demais colaboradores.
Quando empenhamos a palavra, colocamos em jogo nossa reputação em termos profissionais e pessoais. Ao cumprir com o acordado, atestamos nossa credibilidade como profissionais sérios e confiáveis. Em contrapartida, não honrar a palavra, a não ser que exista uma justificativa muito plausível para isso, pode abalar de forma definitiva a confiança que as pessoas têm em você.
Eu valorizo muito o poder da palavra. Ao longo da minha trajetória , sempre mantive minhas promessas, e é isso que espero de todos com quem crio um laço profissional. Falhar nesse aspecto é sinônimo de irresponsabilidade.
Então, antes de assumir um compromisso, certifique-se que tem condições de realizar o que foi combinado, seja entregar uma demanda, uma mercadoria, um serviço, cumprir com uma função, estar presente em uma data específica etc.
Só você pode saber se está pronto para determinada missão e se não estiver, é preciso maturidade para admitir sua limitação, sinalizar que precisa de mais tempo ou preparo. Isso não é vergonha nenhuma! Mas é inadmissível comprometer-se quando você sabe que não vai dar conta do recado! Esteja certo de que, além de todas as suas qualidades e competências como profissional, sua palavra tem muito valor do meio corporativo. Então, cabe a você cuidar bem dela.
Nunca se falou tanto em Inteligência Artificial (IA) quanto nos dois últimos anos — especialmente a partir de novembro de 2022, quando foi lançado o ChatGPT. O assunto permanece em evidência desde então gerando uma discussão crescente com diferentes análises em relação aos prós e contras desta tendência.
Mas, o fato é que a IA tem se tornado uma ferramenta fundamental no crescimento das startups brasileiras. A afirmação é do do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entidade que representa o segmento do empreendedorismo brasileiro.
Como fundador e Presidente do Conselho de Administração da Arlequim Technologies, empresa que tem a tecnologia como seu principal pilar, acompanho as pesquisas que apontam a evolução do ecossistema de empreendedorismo brasileiro especialmente em termos tecnológicos e de inovação. Uma das sondagens recentes que traz informações muito interessantes é a Founders Overview 2024 — levantamento realizado pelo Sebrae Startups em parceria com a ACE Venture, especialista em investir em empreendedores no início da jornada do negócio.
O estudo, que entrevistou em torno de 900 empreendedores com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões, revelou que:
Outra conclusão interessante da edição de 2024 da Founders Overview é a percepção de que as startups criadas nos últimos cinco anos (desde 2019) estão mais inclinadas ao uso de soluções de Inteligência Artificial — principalmente para análise de dados e identificação de insights.
Segundo a publicação, quando se olha para as startups fundadas antes de 2018, o número de relatos de benefícios da IA é menor. Com base nisso, a sondagem feita pelo Sebrae Startups e pela ACE Ventures, avalia que existe uma facilidade maior em lidar com inovação entre as empresas mais recentes, ou que as plataformas desenvolvidas pelas empresas existentes antes do ‘boom’ de IA foram desenvolvidas em um contexto menos amigável para o uso da ferramenta.
O estudo também revela que o principal desafio das empresas, referente à adoção de ferramentas de IA, é a escassez de talentos qualificados com conhecimento da tecnologia — essa dificuldade é relatada por uma em cada quatro startups (25,5%). Os custos de implementação (22%) são apontados como a segunda maior dificuldade de acordo com os fundadores ouvidos na pesquisa.
Vale lembrar ainda que as ferramentas de Inteligência Artificial demandam alta capacidade dos computadores em termos de processamento, especialmente no campo corporativo. O que faz com que dispositivos com baixa performance ou mais antigos, tornem-se lentos para rodar algumas funções de IA.
Sendo assim, um dos primeiros passos para os negócios que querem implementar as ferramentas de Inteligência Artificial em seus processos — e, desta forma, usufruir de todos os benefícios dessa tecnologia — é melhorar sua infraestrutura de TI. E uma das formas mais práticas e viáveis de caminhar nesse sentido é contar com o Computador Virtual Arlequim.
Isso porque a Arlequim consegue aumentar a performance do equipamento físico atual entregando mais capacidade de processamento, memória, espaço em disco e saída de Internet ultra veloz, entre outros atributos, com uma implantação simples e rápida.
Trata-se de um modelo de negócios em que são contratados, como serviço e em regime de pagamentos mensais, Desktops Virtuais de acordo com as necessidades do contratante. Com eles, o cliente pode ter computadores de alto nível dentro de computadores convencionais sem investir em infraestrutura física própria e em manutenções constantes.
Dentro do modelo de trabalho da Arlequim, toda a infraestrutura para o funcionamento do computador virtual (desempenho, memória etc.), bem como as atualizações necessárias (de sistema operacional e de segurança) são de responsabilidade da empresa — o que é uma grande vantagem para os clientes!
Acesse o site da Arlequim Technologies para saber mais.
Alguns lugares resgatam as nossas memórias afetivas que não podemos deixar de compartilhar momentos e experiências vividas ali. Acredito que todo curitibano saiba, mas, para quem não conhece, a Praça Osório é daqueles lugares que não estão só geograficamente no coração da capital paranaense. É mais que isso. Muito provavelmente, ela está também no coração da maioria daqueles que, assim como eu, nasceram e cresceram aproveitando Curitiba e todas as suas atrações.
Mais do que beleza, a chamada oficialmente de Praça General Osório também carrega muita história. Com quase 13 mil m² de área (segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)) é, hoje, uma das praças mais arborizadas de Curitiba, com 400 árvores plantadas, mas no passado foi uma área alagadiça. Em meados do século XIX era uma espécie de pântano, por conta da proximidade do local com o chamado Rio Ivo.
Na época, o tal “banhado”, atrapalhava a circulação na cidade numa localização importante por onde circulavam muitas pessoas. Por isso, em 1871, foi iniciada, ali, a construção da então Estrada do Mato Grosso, atual Rua Comendador Araújo. Três anos depois, em 1874, o terreno alagadiço foi aterrado e recebeu o nome de Largo Oceano Pacífico — apenas em 1879, o local passou a se chamar Praça General Osório, em homenagem a Manuel Luís Osório, um dos principais líderes da guerra do Paraguai.
A Praça Osório fica no centro de Curitiba e é contornada pela Rua XV de Novembro, a Rua Voluntários da Pátria e a própria Rua Comendador Araújo. O largo se tornou um dos principais espaços ao ar livre na região central. Preserva uma área de lazer com quadras e brinquedos infantis onde passei muitas tardes divertidas da minha infância com meus irmãos. Também já abrigou vários comícios e movimentos populares. Aliás, há uma placa em referência à luta pelas “Diretas Já”, de 1984, na calçada, onde jovens caras pintadas fizeram coro pelas eleições presidenciais diretas.
Atualmente, mantém um espaço com barracas de comida que atrai o público à noite e é palco de eventos sazonais como as feiras gastronômicas e de artesanato de Páscoa, de Inverno, de Natal e das cooperativas.
Além da extensa área verde, a Praça Osório chama atenção por algumas peças — como é o chafariz central, ornamentado com estátuas de sereias e de um cisne em bronze trazidos da França; e do relógio redondo que fica sobre um pedestal, marcando o horário oficial de Curitiba. Quem visita o lugar também encontra o que, por aqui, chamamos de “Boca do Brilho” — um espaço que reúne engraxates e personagens típicos da cidade que mantêm vivas as histórias dessa antiga profissão. A área de trabalho dos engraxates é ladeada por bancas de jornal e cafés, uma das paixões do curitibano.
As lembranças da minha infância na Praça Osório quase ganham vida quando passo pela região. Morei nas redondezas quando era criança e frequentei muito o local. Assim como o Passeio Público de Curitiba, é um lugar que guardo com muito carinho na memória e no coração. Felizmente, é uma área valorizada pela população e os dirigentes municipais que vem sendo muito bem conservada e fica mais bonita a cada ano. Um programa que recomendo a moradores e visitantes!
Nos últimos tempos, o uso da Inteligência Artificial (IA) virou assunto recorrente no mundo inteiro, visto que a ferramenta está revolucionando os mais diversos setores. O ponto é que, quando bem usada, ela pode ser muito útil para a sociedade — opinião que já compartilhei algumas vezes. Um bom exemplo é a sua aplicação na educação.
Em levantamento realizado com professores da rede de Educação Básica no Brasil, quase 75% concordam que o uso da tecnologia e da IA como ferramentas de ensino é benéfico. O percentual está na pesquisa “Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil”, divulgada no segundo trimestre deste ano pelo Instituto Semesp, entidade que representa instituições mantenedoras de ensino superior. O levantamento foi realizado com 444 professores de todas as regiões do Brasil, das redes pública (municipal, estadual e federal), e privada da Educação Infantil ao Ensino Médio.
A posição favorável não chega a ser unânime. Ainda há professores que desconfiam da contribuição do uso de tecnologias e da IA: 11,8% dos docentes entrevistados discordam parcial ou totalmente do uso; e 13,5% alegam não ter opinião formada sobre o assunto. É curioso notar, por outro lado, que quando perguntados sobre as melhorias necessárias para melhorar o ambiente escolar, os itens mais citados são: recursos tecnológicos como computadores, TVs, projetores, impressoras e internet de qualidade.
O grau de discordância com a frase: “O uso da tecnologia no ensino prejudica a qualidade de ensino” é de 89,9% enquanto o grau de concordância com a afirmação: “O uso da tecnologia facilita o ensino e a aprendizagem” é de 92,5%.
Quando questionados sobre as suas percepções, levando em conta a experiência de cada um em relação aos reflexos do uso de tecnologias e novas metodologias de ensino e aprendizagem, os professores apontaram como aspectos positivos:
Mas também foram destacados pontos negativos como o menor nível de atenção dos estudantes, especialmente quando o assunto envolve uso excessivo de celulares para acessar redes sociais, jogos, comunicadores instantâneos etc.
Segundo a pesquisa, os professores ainda percebem outras adversidades como:
De acordo com os participantes da pesquisa, “a escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem” e isso “gera um descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem”.
Efetivamente, a pesquisa do Instituto Semesp apontou que apenas quatro em cada dez (39,2%) professores entrevistados sempre utilizam a tecnologia como ferramenta de ensino. Outros 49,8% usam o recurso às vezes; 8,2% raramente usam a tecnologia nas suas aulas; e 2,9% nunca utilizam a tecnologia como ferramenta de ensino.
Em relação à situação do acesso à tecnologia na escola em que lecionam, menos da metade (45,7%) dos docentes entrevistados disse que tanto professores quanto alunos têm acesso à tecnologia (uso de computadores, internet, entre outros) dentro do ambiente escolar. Em contrapartida, 7% afirmaram que ainda não há acesso à tecnologia dentro da escola. Outros 24,8% disseram que apenas os professores possuem acesso; 21,9% informaram que há um acesso restrito tanto para professores quanto para alunos; e 0,7% responderam que apenas os alunos possuem acesso à tecnologia na escola.
Analisando os dados da pesquisa à luz das mudanças provocadas pela tecnologia no comportamento das gerações que nascem e crescem conectadas é lógico concluir que a adoção sistemática das tecnologias em sala de aula é uma questão de tempo. E, possivelmente, um caminho sem volta.
Ainda há muito para evoluir quando se olha para o contexto educacional. E algumas iniciativas podem contribuir positivamente nessa direção.
A Arlequim Technologies, empresa que atua na virtualização de computadores — e da qual sou cofundador e presidente do Conselho de Administração — é uma boa solução nos casos em que a necessidade é democratizar o acesso ao digital.
A Arlequim nasceu em 2021, mas a ideia do negócio surgiu em 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando o Brasil e o mundo viviam o isolamento social. Nossa intenção — minha e a da minha sócia Noeli Isfer — foi criar um computador virtual simples, acessível e de instalação rápida para proporcionar às pessoas uma melhor experiência no acesso ao mundo digital, mesmo em dispositivos físicos básicos ou antigos.
O nosso empreendimento trabalha exatamente com esse propósito: democratizar a melhor experiência digital e impulsionar o desenvolvimento por meio de novas tecnologias. Com o Computador Virtual Arlequim, é possível aumentar a performance de dispositivos que já não conseguem atender as necessidades do seu usuário.
No campo da educação, a Arlequim Technologies é uma ótima solução pois dispensa a necessidade de substituição dos equipamentos físicos de forma ampla e periódica, conforme eles vão ficando defasados. Com a virtualização dos computadores essa atualização é instantânea e constante. Além disso, a empresa realiza projetos especiais na área educacional que podem incluir recursos adicionais como softwares de conteúdo didático e jogos pedagógicos, por exemplo.
Contribuir com a inclusão digital nas escolas é algo que nos dá muito orgulho. Diariamente, nosso time trabalha com responsabilidade e dedicação para colaborar com a produtividade e a segurança das empresas e melhorar o dia a dia de quem usa computadores dentro das organizações, tanto no setor de educação como em tantos outros setores! Acesse o site da Arlequim Technologies e conheça os nossos serviços!
Você já refletiu sobre como é raro encontrar alguém que declaradamente detesta música? Claro que todos temos as nossas preferências — por um ou outro gênero musical, músicas mais agitadas, mais calmas, clássicas, populares ou eletrônicas, enfim. Mesmo que em certas ocasiões, haja uma preferência pelo silêncio. No entanto, não apreciar qualquer tipo de música, em momento algum bastante incomum. Ouso dizer que a música é uma linguagem universal que une povos, gêneros, idades e crenças. Além de proporcionar prazer, despertar memórias e dar ritmo a determinadas atividades, a música gera benefícios para o nosso cérebro comprovados pela ciência.
Concentração, foco, maior facilidade de memorização, produtividade, criatividade e, por óbvio, relaxamento são alguns dos impactos positivos da música. A música tem o poder de direcionar a atenção, bloqueando distrações externas e facilitando a concentração em tarefas específicas. Estudos indicam que o estilo instrumental, em particular, pode ajudar a criar um ambiente propício para a imersão em atividades cognitivas.
A música instrumental clássica pode ser uma grande aliada no foco e na concentração, enquanto o rock clássico é considerado a música mais popular para melhorar a produtividade ao lado dos ritmos alternativo e pop. Já as músicas com ruído branco e a Sonata K448 de Mozart podem desempenhar um papel interessante no processo de memorização durante o estudo e o trabalho, segundo especialistas.
Além disso, não podemos esquecer dos sons da natureza — chuva, vento, ondas do mar, disponíveis nos aplicativos de música, que podem criar um ambiente relaxante para melhorar o sono e reduzir o estresse.
Ou seja, o que podemos concluir é que, de fato, o poder a música vai muito além da diversão e do lazer. Podemos considerá-la uma ferramenta de apoio nas atividades diárias de trabalho e estudo, por exemplo. O importante é usá-la de forma consciente e estratégica. Encontrei informações a respeito nesta reportagem que traz mais detalhes sobre o assunto.
Acredito que o fundamental é entendermos o que funciona, individualmente, para cada um. Particularmente, sou um apaixonado por músicas com performances de coro e corais que trazem a força de várias vozes unidas e potencializadas pelos instrumentos. Essas são músicas que me ajudam a relaxar e me concentrar.
Aliás, a paixão pela música é compartilhada por todos na minha família. Minhas duas filhas estudaram violino, instrumento preferido da minha esposa, Sarita Zlotnik Jacobovicz. A paixão da Sarita é tanta que ela criou, em 2022, a produtora musical Alma Musical, responsável pela Orquestra Anima Musicale. O grupo reúne nomes exponenciais da execução e produção musical curitibana. O repertório dos concertos é cuidadosamente selecionado e costuma fazer um mix eclético reunindo clássico, rock, pop e MPB. A orquestra também realiza sessões sociais, voltadas a idosos, crianças e pessoas com deficiência visual. As apresentações costumam acontecer no Teatro Regina Vogue, em Curitiba, que recentemente foi transformado na ‘casa’ da Anima Musicale.
Cada pessoa, cada empresa, cada instituição exerce um papel importante para o todo na sociedade civil. E quando existe sinergia na execução desses diferentes papéis, a obra realizada em conjunto ganha relevância. É como diz o ditado, juntos somos mais fortes e vamos mais longe.
O McDia Feliz é um exemplo clássico disso que acontece todos os anos desde 1988, sempre no mês de agosto. Considerada uma das principais mobilizações para ajudar crianças e jovens no Brasil, sua última edição foi realizada no sábado (24). Neste dia, toda a renda proveniente da venda do lanche Big Mac nas lanchonetes da rede McDonald’s é revertida para instituições que atuam na prevenção e no tratamento do câncer infanto-juvenil.
Em Curitiba, a verba arrecadada vai para o Hospital Erastinho, especializado em oncologia pediátrica. Este ano, o Instituto Haroldo Jacobovicz comprou 600 tíquetes valendo lanches para colaborar com a campanha. E, além do valor investido na compra, fez a entrega para a comunidade, em associações, casas lares, creches e projetos sociais. Assim, a ajuda é amplificada.
Outra medida que está virando tradição é convidar colaboradores das empresas do nosso grupo empresarial para participar como voluntários na distribuição.
Este ano, reunimos uma turma animada de funcionários, familiares e amigos para fazer a entrega pessoalmente. Eles serviram um kit com sanduíche, bebida e sobremesa no projeto Mesa Solidária para pessoas em situação de rua, junto ao viaduto do Capanema, e na Associação Vovô Vitorino que atende crianças carentes na região do Tatuquara.
Esse gesto solidário materializa o respeito e a valorização das pessoas, ao mesmo tempo que provoca transformações nos participantes. Afinal, como eu já falei em uma postagem anterior, estamos todos interligados e precisamos uns dos outros, independentemente da região onde moramos, do local onde trabalhamos ou da classe social à qual pertencemos.