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Diogo Corona
No ar?
Marcio Cruin
Um podcast Neo feed.
Marcio Cruin
Você está ouvindo? Números falam uma produção original, Neo fitness, eu sou o Marcio cruin e no programa de hoje eu trouxe 5 números do último Balanço da Smart Fit para entender cada um deles com o Joe corona, OCEO da maior rede de academias da América Latina, vai falar sobre a receita e a margem evidada smartfit sobre o crescimento da base de clientes do número de academias e também sobre o custo de abrir uma unidade. Tudo bem, Diogo?
Diogo Corona
Tudo. E você, Márcio?
Marcio Cruin
Obrigado pela presença.
Diogo Corona
Obrigado.
Marcio Cruin
Vou te contar a dinâmica aqui, super simples.
Eu peguei 5 números do último Balanço da Smart Fit para apresentar para você e você vai me ajudar a entender o peso e como levantar cada um deles está certo? No final, a gente inverte, eu faço a pergunta e você, me devolve com números?
Diogo Corona
Vamos embora, então.
Marcio Cruin
Ó, e para você que está nos assistindo ou nos ouvindo, todos os números que a gente vai apresentar aqui estão disponíveis no site de relações com investidores da smartfit Diogo. Nosso primeiro número é o seguinte.
2 bilhões de reais foi a receita líquida da smartfit no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 54% sobre o mesmo período do ano passado. O que a empresa fez para atingir um resultado tão expressivo como esse?
Diogo Corona
Bom, é esse número mostra muito a recuperação do setor. A gente, como líder, também surfou bastante nessa onda, né? Eu acho que para responder um pouco disso, tem que voltar um pouco no tempo, né? Então a gente volta de uma pandemia que acaba, finalmente, no ano passado, em 2022, lembrando que janeiro do ano passado a gente teve ômicron, então ainda teve pandemia. O setor de fitness sofreu muito com a academia muito fechada, a gente opera em 15 países hoje, né? Então, restrições diversos países.
E aí, sofreu bastante a gente como empresa, estava preparado para OIPO teve uma janela, não é? E que foi durante 3 meses, uma janela, em julho de 21, a gente fez OIPO aproveitou essa janela porque a gente estava preparado, então isso trouxe uma posição de caixa muito robusta para a gente, para a gente continuar crescendo, acelerando e apostando na volta. A gente apostava na volta, né? O que lá que era 15 dias, chegou um momento que ninguém sabia quando que era aquela volta, então, mas a gente sempre acreditava que IA voltar as pessoas todo.
Mundo entendia a as pessoas cada vez mais entendiam a importância da atividade física, então era Questão de Tempo que ninguém sabia quando IA voltar. A gente teve uma volta, realmente uma recuperação, um sinal muito bom de melhora. A partir de agosto de 2022, então segundo semestre de 2000 passado a gente começa a ter uma volta bem forte no setor inteiro e aí concretizou a volta mesmo em janeiro. Então falar um pouco do mercado de academias tem uma sazonalidade, né? Então a sazonalidade, os meses que a gente chama mais atenção é o janeiro que é o começo.
Promessa de Ano-Novo, então as pessoas voltam muito forte pra academia e aí falando de mês fraco, dezembro, porque tem um pessoal que posterga, né? Ninguém começa a academia muito a partir de 15 de dezembro, já virou, pontuando, então a gente estava muito, voltou em agosto 2002, voltando um pouco, crescendo bastante a base e aí janeiro realmente foi um mês muito forte assim, maior mês da nossa história e aí consagrou mesmo uma volta nossa, acho que do setor inteiro também, né? A gente como líder está muito preparado, a gente apostou muito nessa volta também, então.
É para falar, por exemplo, em dezembro, a gente começa final de dezembro, a gente começa a se preparar para o começo do ano, então a gente apostava muito nessa volta e de fato aconteceu, né? Então é, eu acho que assim o setor nosso, que sofreu bastante ele volta com muita força, né? Então te ver cada vez mais a força da atividade física, a consciência da pandemia, o quanto ela bateu na gente muito forte, mas ao mesmo tempo trouxe uma consciência que também ajudou as pessoas. Hoje, cada vez mais, é unânime da importância da atividade física, então a gente tá, a gente tá?
A gente estava numa posição muito privilegiada e voltando ao IPO, também ajuda a gente, porque a gente conseguiu tá pronto pra aumentar o market share e fazer mais loja? Atender mais gente, né, então.
É, tem alguns dados importantes, não é? A gente pega uma geração z, que é a geração uma geração mais saudável. É uma geração que bebe menos, entende mais a importância da atividade física e o que acontece é que a gente No No momento da pandemia, as pessoas, elas têm, têm um lapso de tempo, né? A gente perde a noção de que foram 3 anos, né? Então, por exemplo, uma pessoa que tinha 14 anos terminou a pandemia com 17, essa pessoa já virou aluna nossa da geração z, então a gente começa a receber gente que tem é.
É, tem uma vida um pouco mais saudável, né? Comparando essas gerações, o que é muito bom pro nosso mercado também. Então e algumas, a gente também está preparado para para algumas outras tendências que também mudaram na academia. A gente foi se preparando para isso e eu acho que isso é um reflexo dos dos números. Assim, de fato, o setor voltou muito forte.
Marcio Cruin
E Diogo, você falou sobre a geração z, né? É tem essa mudança mesmo esses 3 anos você consegue enxergar que é a idade mudou dos pra dos, dos frequentadores da academia?
Diogo Corona
Na verdade, a idade ela não precisa mudar, né? Ela começa e renova. Ela se renova, então assim você começa mesmo com você manter uma idade média, você vai renovando as gerações. A gente vê acontecendo bastante isso, né? Nossa, nossa academias, então é, é, é muito normal, né? Porque o nosso público, ele, ele acaba sendo mais jovem, a gente atende mais, a smart é, é um posicionamento mais de de massificado, né, atender bastante gente, então é o foco, não, não é, é principalmente, é uma idade mais, não é?
A 60 mais não é o grande foco de atendimento. Não é porque eles, esse pessoal, quando tem o horário off PIC tem mais atendimento, tem menos gente indo, então consegue ter o atendimento mais de perto, não é? Smart. Ela se propõem a atender bastante gente, então é e eu acho que acaba chamando o pessoal um pouco mais novo. Consequentemente pelo modelo de.
Marcio Cruin
Negócio perfeito, perfeito aproveitar que a gente falou de de clientes, então eu vou entrar no nosso segundo número, que é o seguinte, 4, 3000000 era a base de clientes da Smart Fit. No fim do segundo trimestre.
Uma expansão de 24% sobre o mesmo é período, não é do do ano passado. Esse é um crescimento sustentável. Esse é um crescimento que vai continuar, é atraindo mais mais alunos, novos alunos.
Diogo Corona
Então é assim, a gente não vê, a gente não vê nenhuma desaceleração, não é? A gente teve sazonalidade, ela tem uma grande força. No primeiro trimestre do ano e agora também No No, no, no terceiro trimestre, né? Então, quarto trimestre, ele fica um pouco mais fraco e assim que funciona a sazonalidade, né? A gente tem que lembrar também que mercado de academias ele, ele demora mais para recuperar do que um varejo tradicional de vestuário, e ele demora mais para cair, então ele cai mais devagar e ele sobe, ele sobe mais devagar também, né? Então, exceto uma pandemia que você tem que fechar tudo, mas.
Inteiros OOA explicação disso, não é que é importante entender qual o efeito da sazonalidade no negócio, não é? Se a gente vende de 6 a 7%, tem um cancelamento de 6 a 7%. Digamos que você não vende nada no mês, você termina o mês seguinte com 93% da sua base. Uhum, então o varejo de vestuário, se não vende nada, fatura zero. Uhum, perfeito, é bem diferente. A gente tem que entender que OA venda e o cancelamento do mês eles são super importantes, mas a base de ativo ele pode atingir esses 7%, então.
Existe uma sazonalidade, mas você não pega o mês de dezembro que ele não vai faturar metade do do do mês anterior e não. A relação não é não é nessa proporção, né? Então é, eu estou dizendo tudo isso porque os números continuam vendendo bem, continua bastante força, né? Então é e aí a gente tenta com esse esse terceiro trimestre vendendo bem também essa questão de e a gente tem uma expectativa muito forte para janeiro do próximo ano, assim é, e todo esse eu acho que essa tendência, né, essa tendência toda que vem é uma maré muito a favor da gente, então acho que.
Não vejo um caminho de de volta ao contrário disso, não é? Então é. Acho que os números eles vão continuar expandindo. A gente tem aberto lojas, a gente tem cada vez mais preparado para atender mais gente.
Marcio Cruin
Você falou um negócio importante que é a parte da saúde. Pós-pandemia, né é, será que mexe com o ciclo? A gente vai ver, talvez nesse próximo ciclo do quarto trimestre, que falou que é um ciclo mais fraco. Será que mexe também? As pessoas vão vão ficar mais estáveis ali e pode não afetar tanto, né? A entrada de de novos alunos.
Diogo Corona
Eu. Eu acho que assim.
Tem algumas mudanças de comportamento, não é? A gente? Eu falei, eu falei de um, de um aspecto, quando eu falei da pandemia que é a questão de saúde mental, as pessoas fazerem atividade física e entender o quanto a saúde é atividade física, afeta a saúde mental. Isso é um aspecto, mas tem outros aspectos também, né? Então, né? Um ponto importante foi que toda a descoberta nova da medicina, ela demora um tempo para as pessoas, é, é digerirem e isso passar uma, isso é uma verdade, né? Até porque algumas são 3 horas elas mudam, né? Então é um tema que que era falado faz bastante tempo, né? EE cada vez ele vai ganhando mais força é a questão de dar quanta musculação.
Tem, é? É, qual? Qual o benefício da musculação? Exercício de força para pessoa, não é? Então, se ele for dividir as atividades na academia de de aeróbica, na aeróbico, na parte de cardio e a parte de força, uhum, parte a parte de cardio. Ela tem muita relação com saúde mental, né? Então.
Tem esse benefício e tem a parte de força que ganhou muita força nas academias também que aconteceu, não é? Então tem antes a pessoa queria emagrecer, fazer a cardio, fazer aeróbico pessoal, queira ganhar força, fazer aeróbico. Então você era meio que dividido. Assim você tinha a ou b que que aconteceu?
Já faz um tempo que se fala do metabolismo basal, questão de quanto mais músculo você tem, mais calorias você gasta em repouso e toda essa questão de qual o benefício da musculação? Inclusive pra emagrecer. Uhum, então, o que antes? A musculação, ela servia só pra ficar forte. Hoje ela é tida como pra emagrecer também, então você tem gente que fazer musculação hoje que quer emagrecer e também os que queriam fazer força, queriam ficar forte também continuam. Então você tem um shift muito, de certa forma importante pra pessoas que querem fazer força, né? Então.
Eu acho que é bem importante isso porque a gente tá bem preparado pra isso e algumas a gente escuta.
Às vezes as pessoas dizerem que isso é por causa da pandemia, eu acho que.
Não tem a ver com a pandemia essa questão. A questão é que passaram-se 3 anos que a gente perdeu um pouco a noção de tempo, não é? É meio que você a gente fechou o olho e acordou. E essa curva de tendência? Ela andou 3 anos na curva de tendência, pegar um gráfico. Ela andou 3 anos, então.
É, não é bem assim. E por que que ela parece que foi a pandemia e apareceu Do Nada porque quando você estava com a academia aberta, a gente está em real time, tendo um feedback de cliente. Uhum, uhum. Hora você parou de ter o feedback porque tinha um tablet. Você parou de ter feedback e meio que.
Foi esperando, de repente, voltou a falar, nossa pandemia é na verdade evoluindo a curva de do tempo assim, e eu e eu vejo, além de de o que eu vejo nas academias, pode haver pessoas que você conhece, né? Assim eu conheço gente de fato perto de mim, né? Que que faz musculação para emagrecer? Tem gente que parou de fazer hobby e faz e eu conheço pessoas assim e as pessoas começaram cada vez mais ter é entender isso como uma verdade. Ela demora para ser digerida, mas a gente vê efeitos disso nas nossas academias a gente tem.
Olhado isso ajustado o modelo para entregar essa questão do que o cliente quer mais.
É para e a gente, para evitar também gargalos na operação, não é?
Marcio Cruin
Perfeito, então ó, já que você falou da academias, nosso terceiro número é o seguinte, 1274 era o total de academias do grupo no segundo trimestre. E eu falo grupo porque tem a marca Smart Fit bior ritmo o 2 e o estúdio, né? É? Esse é um crescimento de 12% sobre o mesmo período do ano passado. Ainda há mais espaço para criar academias?
Diogo Corona
Então a gente termina OOO segundo trimestre, né? O primeiro semestre do ano com 63 academias em obra já tem é tem 75 assinadas, então a expansão ela continua.
A gente no nosso histórico de tempo já chegou a fazer 200 academias. É eu, eu digo assim, é, a expansão está está no cerne da nossa empresa, não é? Então, a cultura da nossa empresa depende muito da expansão. É um negócio que é faz parte do nosso modelo de negócio expandir e a gente sempre olha loja a loja, o retorno. Casho Cash, o roic que a gente faz por loja incremental sobre o nosso investimento que a gente faz, então é abrir academia, a gente vai continuar abrindo, a gente tem.
E aí, por que que a gente já fez 200 academias? Eu vejo nosso time preparado para fazer bastante academia por ano. Assim a situação continuou super forte. Claro que na pandemia deu uma reduzida no número, até por incertezas, né? É, e você precisa pro retorno, né? Taxa de juros que a gente tem em América Latina, Brasil, por exemplo, você precisa ter um retorno rápido, então você abre durante a pandemia, demora para rampar o seu retorno inteiro afetado, então a gente precisa ter um timing muito certo de abrir e assinar a ponta, então dê umas aceleradas, a gente volta acelerando muito forte.
E consequência também do que eu disse que janeiro desse ano consagrou uma volta muito forte, uhum. Então assim não tem motivo pra gente não continuar expandindo o que é o que a gente faz muito bem na nossa empresa, né? Eu eu tenho uma coisa que joga muito a favor nosso, né? Eu digo que.
Se a gente estiver, quanto mais geografias a gente tem, mais fácil é de a gente abrir um número grande de lojas. Então é eu digo assim, se você tivesse só a cidade de São Paulo, provavelmente você não conseguiria abrir as 200 academias que a gente já chegou a abrir um dia na cidade de São Paulo. Você começa abrir mais frentes. Quando a gente fala de 15 países, se fizer 10 por país é daria 150 já e você tem uma dificuldade de fazer 10 por país. O ponto é, você não consegue ser tão granular No No, na, na expansão, tá? A gente tem que abrir frentes de expansão e loja boa, tem que se fazer, mas o ponto vai estar disponível.
Você não controla quando ele vai tá disponível, né? Então a gente tem, por exemplo, né? A gente tem o with list, todos os lugares que a gente quer, e aí os pontos podem estar disponíveis. Num certo momento, ele está alugado para algum outro no outra loja de varejo, algum outro Retail e vai estar disponível, pode ser que tenha mais loja disponível no México do que no Brasil, então essa proporção pode.
Marcio Cruin
Mudar e aí você espera, a gente tá na hora list, você tem que esperar pra chegar a esse momento.
Diogo Corona
Bom, a gente a gente espera, porque. Porque o payback ele, ele, ele não é antes de 5 anos, então assim, não faz sentido abrir uma loja, fazer investimento e depois de 1 ano tem.
É melhor que o nosso, não é claro que se ele for margem, é uma questão também de tempo. Qualidade não é? Se for um, é marginalmente melhor. Talvez compense fazer antes e tal. Várias vezes a gente, a gente topa com essa, com essa indecisão, com esse momento. Ó, tem 2 aqui na mesma rua, esse é pra agora, esse é pra tal e aí você começa, tem várias variáveis, né? Tem aluguel, tem qualidade, o Shell e a gente topa com essa decisão, mas em linhas gerais é melhor pegar um ponto muito bom esperar, porque esperar algum tempo, porque se o pybec não é tão, tão de imediato, então a gente.
Espera, e tem todas essas frentes abertas, então quanto mais frente aberta a gente tem, mais capacidade a gente tem de abrir loja com qualidade. Sim, na verdade, se eu quisesse abrir 200 lojas, que seja na cidade de São Paulo, eu abriria uhum. A gente abriria, né? Mas com qual qualidade?
Marcio Cruin
Quando seria qualidade e atendimento ao aluno e capacidade de ter é o máximo de alunos possíveis por loja.
Diogo Corona
É na, na verdade, nessa qualidade de expansão. Não estou colocando Oo atendimento, atendimento. Eu coloco mais como pós-venda, porque o atendimento em tese a gente consegue, a gente conseguiria escalar mais rápido o atendimento, contratação.
É, isso é bem escalável no do do jeito que a gente faz, não é? Eu acho mais questão de seleção de ponto, não é? Você tem uma pressa de fazer ponto?
É, e você não tem tanta opção. Você vai baixar o sua régua e vai aceitar certo? Número 1.com uma nota pior do que você queria para bater meta. Então é a gente. Não não entra nisso assim. A gente tem uma coisa que é muito importante pra gente, que é que a gente tem um track Record e o histórico muito grande das academias. Então a gente faz, faz lojas e a gente sabe como quase como o real time, se ela está indo bem ou não, o que a gente tem uma curva histórica de maturação. Então quando você fecha a loja, a gente consegue bater quase cobrir o time uns 3 meses já dá pra sentir, se acertamos errando, tá? A gente começa a sentir e tem um relatório, compara com aquela curva de evolução pra dizer onde deveria chegar e a gente sabe, com custo, investimento e retorno, tem que ter 3 meses depois você fala.
Deu certo, não deu?
Isso é muito importante. Importante porque, porque embora você tenha uma taxa de erro em 3 meses, você não vai ter certeza. Claro que ela pode pior ou melhor. Uhum, né? Na curva, mas é importante o feedback ser rápido, né? Então a gente.
Marcio Cruin
Diz aqui.
Diogo Corona
Pra corrigir, não adianta dar um feedback assim, esperar 3 anos pra falar, ó aquele ponto que vocês fecharam, vocês erraram? 3 anos depois. É aquele aprendizado. Ele pode ter errado mais umas 20 logo depois.
Marcio Cruin
Daquele com toda a certeza.
Diogo Corona
É, é. É uma questão de qualidade e tempo, então a gente prefere ser mais curto no feedback, mesmo com uma certa taxa.
Erro, mas aprender mais rápido com com nossos erros. EE melhorar nessa expansão não é? Então eu digo isso que é bem importante, tem bastante gente que pergunta, né? É que já fizeram bastante Lord. Será que os melhores pontos já foram? Agora os pontos secundários. Isso é uma pergunta recorrente, né? É, é, a gente não tem visto isso acontecer, mas eu sempre falo que tem o outro lado da moeda, que é, a gente tem histórico para selecionar melhor os pontos, agora a gente tem dados, então a gente tem trazido tudo para essa questão, bastante, é quantitativa também, né? Não só.
Marcio Cruin
Minimiza os erros, né?
Diogo Corona
É minimiza os erros. A gente tem claro que você, você no final tem uma questão de.
De local não é, mas assim a gente tem que juntar os 2. Não pode ignorar os números. A gente diz, nossa empresa não é que a gente coloca uma cultura data de event, quer dizer, se o número está disponível, ele tem que ser usado, concorda? Se ele não está disponível, beleza, chuta e faz se quiser. Mas é. É. É uma negligência. O número está disponível e você a pessoa estourar, fica com preguiça, não é? Eu quero tomar a decisão agora espera que amanhã tenha o número, não vou tomar agora, então isso aí e porque eu digo que é uma cultura porque é uma disciplina.
Disciplina de todos, né? Todos têm que pedir e a pessoa quando traz o número tem que ser um comportamento aceito perante o grupo. Uhum. Traz o número ou ela pede o número fala qual o número que vai ajudar a gente nessa decisão. O chato que fala isso que está postergando a decisão tem que ser aceito no grupo, porque às vezes também todo mundo que está na pressa para decidir é isso aí. É uma mudança de cultura que a gente que a gente fala assim, é importante colocar aqui. Esse comportamento é bem aceito no grupo E ele já é, na verdade.
Marcio Cruin
Muito bom nosso próximo número 32 6% foi à margem evidada do smartfit no segundo trimestre, uma alta.
Sobre os 17 6% registrada no mesmo período do ano passado.
O que contribuiu para essa grande melhora?
Diogo Corona
Eu. Eu vejo assim, tem, tem algumas coisas. A gente divide lojas maduras EE lojas em expansão, não é? Eu acho que isso é uma cultura em qual?
Marcio Cruin
O tempo de uma loja madura.
Diogo Corona
A loja madura, a gente em 12 meses chega a 90% do que tem, tá na base assim, aí depois é realmente mais, mais recente, ela pode chegar uns 3 anos para maturar tudo. Mas 12 meses já tem um cheiro bem bom do que está acontecendo na loja, né? Então é, depende o nível de assertividade que você quer. Você quer ter, né? Então é. A gente divide esses 2 clubes clusters.
Porque uma é qualidade de rampap, você não olha tanto a margem, o número, ele demora um tempo. Os números são um pouco imprecisos ali. Então você tem uma parte de loja, você tem que excluir e tem que ser muita qualidade na escolha, que é o que a gente estava falando aqui. Então, histórico, dados, números, tem uma qualidade, é nesse ponto e a outra é a grande parte das lojas maduras. A base de lojas que a gente tem. Então essa base de lojas a gente teve assim, a gente falou um pouco sobre vendas e recuperação, mas também muito importante falar da questão de custos, que foi que é um tema bem importante para o nosso modelo de negócio. No final do dia, a gente se propõe a entregar o preço mais competitivo, né?
Um certo um bom custo-benefício para o para, o para o nosso usuário.
E para isso, tem que ter uma disciplina muito grande de custos, não é? Uhum. E aí disciplina de custo é o que entrega esse resultado. A gente tem projetos em todas as frentes, não é? Então, falando um pouquinho dos principais custos que a gente tem na operação, é, a gente tem OOO aluguel, né?
Os de imóvel, esse é um pouco mais difícil, não é porque depois você assinou o contrato.
Marcio Cruin
Não tem como voltar atrás, não.
Diogo Corona
É você mexer, é. Você casou com ele, né? Então é escolher pontos. Isso está mais a parte de escolha de pontos. Uhum. Depois que veio é ali, né? Tese tese, ele veio, né? Aí depois você tem a parte de pessoal e a parte de consumo, né? Então falar um pouco de cada um deles, desses, outros 2 que é onde a gente consegue ter, a gente tem 11 forte disciplina desses 2, né? A parte de consumo primeiro a gente tem, a gente tem focado em automação porque o ar-condicionado, a energia elétrica, principalmente por causa do ar-condicionado, é o principal custo. Quando a gente fala de de Utilities, água, água é menos, né? Então quando a gente fala.
É principalmente ar-condicionado, então ar-condicionado a gente tem automação de ar-condicionado, a gente tem na parte de energia elétrica também. Projeto de de GD geração distribuída umas coisas em Mercado Livre. A gente tem olhado bastante para essa parte para reduzir tanto o consumo quanto faixa. Então, quando você paga pela?
Marcio Cruin
Faixa que você utiliza.
Diogo Corona
As 2 frentes a gente tem olhado bastante bastante isso. O deploy disso. Ele demora. Então a gente tem feito um trabalho que tem dado resultado, mas faz um tempo. Já a parte de pessoal também, a gente é, não, não tem como reduzir. É folhas sem reduzir hora. Ora homem essa questão, né? Então a gente faz tudo isso sem perder o olho no MPSA gente fala, tem que ser eficiente sem perder o olho no MPs então a gente olha OMPS nosso que é acima de 60 pontos a gente sempre olha isso é base da cultura da empresa, então é reduzir de maneira eficiente uhum eficiente é importante, né, porque senão se você falar só reduzir isso.
Não, não é. Não é suficiente para a gente entende que tem que ser inteligente com isso, como que a gente faz? A gente tem escala certas porque.
Academia. Ela tem horário de pico, não é? Não é homogêneo, então não é sempre igual. Você tem que cobrir os horários de pico, certinho, você tem que ter as aulas que fazem sentido, tem, tem demandas, tem que ter os números para medir isso. A gente tem também a parte de tecnologia, aplicativo, então a gente busca no nosso staff, por exemplo, a gente tem recepção e professor, você tem que otimizar as 2 coisas, tá? Recepção, o que que a gente sempre fala? Tirar trabalhos burocráticos dela não faz sentido, a recepção fica digitando coisa pro aluno, a gente acha que ela tem que fazer coisas que só um ser humano.
Final do dia de fazer só um ser humano pode fazer o que que ele pode fazer, atender, vender essa questão e a gente tem totem que a pessoa, na hora tota de autoatendimento, que a pessoa na hora quer comprar, digita e não precisa recepção ficar digitando, uhum. Então isso na nossa visão, não atrapalha a experiência do aluno, só deixa mais eficiente sem atrapalhar a experiência do aluno, por exemplo, né? Outra coisa também na parte mais de professor, é a questão do aplicativo, o cara vai lá, compra, recebe o app, recebe o treino direto também montado pelos nossos professores, mas estão todos todos disponíveis no app. Aí a pessoa já recebe e aí a?
Parte que a gente fala onde o professor ajuda muito, é na parte da abordagem e coesão. Isso a gente vê que, embora aplicativos, eles tenham vídeo dizendo como faz.
No final do dia é importante, o professor está lá para atender ou e também colocar ou colocar uma certa ordem no salão? Ele é o responsável pelo salão. Uhum. A gente tem alguns processos que a gente coloca cada um, por exemplo, o principal de de, de, de professor. A gente chama de pais, né? Sempre umas siglas pessoal memorizar para ser escalável, então, prescrição que hoje o app ajuda muito. Ah, a abordagem, o cara vai lá e ajuda quem está fazendo errado o exercício, né? Porque também não se lesionar, é lembrando disso aí também, a gente tem a campainha, né, de de atendimento.
Marcio Cruin
Lesiona, tocou ali, né?
Diogo Corona
Tocou ali, parece no.
No, no, no relógio do professor.
Ele vai lá no, no, no, no, na máquina, poder atender. Voltando do país tem wiki. A intervenção, intervenção é botar ordem no salão e no final do dia ele é o responsável a pessoa que a gente tá olhando lá. E a setorização, né? Como que você divide os professores nesse salão? Então, a gente tem processos pra que pra que a gente consiga escalar, atender muita gente, né? Ou seja, com custo mais baixo possível, atender mais gente sem perder a qualidade, que é a medida, principalmente pela Unip, né? Então isso eu acho que o essa margem é resultado de todas essas, essas questões, né? Existe a.
Eficiência por metro quadrado em termos de receita que muita gente, mais gente possível.
E de novo professor, se a professora atendendo a elas as pessoas sem perder a qualidade e a questão de cursos que eu falei, então no final do dia, assim é uma disciplina muito forte para poder entregar esse preço super competitivo para o para o usuário final com um NPS acima de 60.
Marcio Cruin
For sobre a eficiência e custo, tem um o nosso próximo e último número, que é 5000000 de reais, é o custo de abertura de uma academia, com um investimento tão alto. O que escolher para abrir?
Marca é local como você já falou aqui, como que funciona essa essa decisão?
Diogo Corona
Eu acho que a questão do do acho que é importante esse ponto, né? Acho que tem. Quando a gente fala desse investimento, a gente tem. A gente tá falando da do, principalmente da smarth, né? Então, lembrando que a gente tem, eu acho que o carro chefe, a smart, é o carro chefe da da empresa, né? Do grupo inclusive, chama smart, né? Mas a gente tem que lembrar que tem outras marcas também no nosso portfólio a gente tem, além da smart, com esse posicionamento de de ter um preço mais competitivo.
Vivo, a gente tem também a bioritman, que é mais muito presente no estado de São Paulo. A maioria das lojas no estado de São Paulo, que é o público mais raiente. A gente está falando de tíquetes acima de 300 BRL para um outro público. É um público que paga mais para ter menos, menos fila, então acho que tem muita correlação. É correlação a esse preço que paga. A gente tem também o nossos estúdios, que são treinos nichados. A gente tem o raço, todos o jab e o vídeo a cada um deles. Uhum por um tipo de experiência, completa. Então a gente tem.
A gente está hoje o grupo ecossistema, a gente tem a total pesc, é o agregador que junta todos eles e entrega para o para, o para as é corporativo, né? Então, basicamente esse agregador nosso ele tem hoje lá no Brasil só 12000 academias na plataforma, então.
Mais de 90% são academias externas que a gente cadastra para oferecer para as empresas e ele é corporativo, porque a gente vê que tem um grande benefício, que é dar o desconto para pessoa poder treinar com o preço é mais eficiente, menor, né? Então isso se se se dá também com subsídio e ajuda da empresa, então a empresa vai lá, ajuda o funcionário a pagar menos e onde isso aqui ajuda o RH também em algumas coisas, né? Você dá uma solução única que não precisa cadastrar parceria com todas as academias com.
Contrato já tem todas lá, então facilita esse benefício para o RH e a gente vê que isso é cada vez. Quando a gente fala que as pessoas entenderam AAA importância da atividade física.
O RH, no fundo, são pessoas, então essas pessoas também entenderam esse benefício. Então a gente vê cada vez mais se normal um benefício de academia. A gente tem crescido bastante também é nessa parte, então faz todo sentido esse ecossistema. A gente tem ecossistema de academias do grupo E mais. É mais de 11000 academias externas que a gente cadastra a plataforma para entregar, então é a gente tem todas essas Vertentes voltando ao que a gente falava do do dos 5000000, esses 5000000 é pra smarts especificamente, né? Então acho importante colocar esse, esse, esse.
Esse essa explicação aqui, né? É esse posicionamento que a gente chamava de low cost No No segmento é, tem várias outras marcas. A smart foi a primeira do do Brasil que surgiu é na América Latina, inclusive, na verdade, é a gente.
Mas a gente vê que começaram a ter outras marcas também, então mas começou a ter uma distinção. Também é de de de qualidade e perfil dessas desse tipo de academia, né? Até pelo investimento, né? Então tive isso acontecendo na Europa, existem, eles dividem hoje o low cost e o rayval Price, Estados Unidos também. Olha só o low cost, o Ravel low Price, então.
Só assim, no começo, era tudo low cost. Depois, começou a ter várias marcas. Vamos segregar um pouco o que é cada um, então a smart, ela está No No no segmento do rayval Price, né? O que quer dizer isso, né? Quer dizer que, basicamente, você olhar uma academia, viu que é um ravello Price, ela tem ar-condicionado ou não tem, isso é um grande indicador, se ela não tem, ela não é um ravellopice, ela é um low cost, tá? Embora o preço entregue seja o mesmo, né? Porque o alô, Price ou low cost, mas.
Marcio Cruin
Você tem um diferencial ali.
Diogo Corona
Que tenham diferença.
Atualmente, com relação a investimento, uhum. Você vê um vestiário com exaustão, você vê então o chuveiro, chuveiro, a gás, você vê algumas coisas que tem que claramente você olha, tem uma diferença muito grande de qualidade, de estrutura e aí reflete No No investimento, a gente vê low cost investiram 600000 ou ou 1000000, às vezes parcelando equipamento, então, mas no final, a obra também é muito mais barata. Então a gente vê essa grande diferença quando alguém entra em um e outro, a experiência é completamente diferente, então a gente tem marcas hoje no Brasil é de novo.
Como a smart começou em 2009, então esse mercado já evoluiu para ter esses essas 2 frentes que acontece na Europa, é acontece nos Estados Unidos.
E é o que pode acontecer, deve acontecer no resto do do da América Latina, então a gente e a gente acredita que o modelo, esse modelo que a gente que se propõe a entregar é o Hulu. Price é esse investimento super alto. Equipamento tem outro ponto de que diferencia 1 e 1 e outro, né? O revelou Price low cost, né? O equipamentos toptier, equipamento de de de melhor qualidade que tem então essa academia tem equipamentos, é, é, tem uma coisa assim, de equipamento, né? Tem equipamentos de linha profissional e residencial, então é.
É muito diferente. Equipamento de linha residencial.
Tem algumas, é mais barato e tem gente que usa isso para academias. Então, esses equipamentos, eles, eles têm uma durabilidade menor, então eles não aguentam trancos e uma alguém compra uma esteira para sua casa. É é. Não dura muito numa academia, academia fica o dia inteiro, a esteira girando, girando, gente pisando. Então é muito diferente, né? Assim, toda toda a estrutura, o motor que se coloca é muito diferente, mas são mais baratos. Então dando exemplo, muitos low cost acabam focando barato e colocando colocando esse tipo de equipamento, os outros, não. Entre equipamentos top tiers, que são mais caro e tudo se reflete no capex, então a gente tem esse capx que é mais.
Alto que esses outros é outros players, né, do low cost?
Mas é, é. É importante que a gente tem mais aluno também por academia. A gente tem números bem mais altos, né? A média de alunos por academia no Brasil é, são 200 pessoas, né? Então a smart, ela tá bem, bem longe desse número, então acho que tem algumas coisas. Eu acho que além de claro, da marca, chamar bastante atenção e.
Marcio Cruin
E consolidada, né? Consolidar nesse nesse.
Diogo Corona
Período todo, né, exatamente.
Marcio Cruin
O mais importante, vamos lá inverter o jogo. Agora, Diogo, eu vou fazer a pergunta e você vai me responder com números, Hein? Tá bom, Bora.
Diogo Corona
Vambora.
Marcio Cruin
O melhor número a ser apresentado.
Diogo Corona
Eu vejo que o número de alunos não é porque esse crescimento de aluno é de 24% de 1 ano para outro, 4 ponto, 3000000. A gente chegando perto da marca de 5000000 eu eu vejo como um número é. É importante para a gente a ser apresentado, porque nosso propósito é democratizar o fitness de alto padrão, então trazer cada vez mais gente trazer a academia para máximo número de clientes possível. Então, o número que a gente olha muito, então é um sinal de sucesso para a gente esse.
Número?
Marcio Cruin
O número que melhor representa a smartfit.
Diogo Corona
A smartfit No No último ranking saiu como a terceira maior rede de academias do mundo, primeiro em número de academias próprias. Então eu vejo esse número, a gente sempre olha, a gente tem uma ambição muito de chegar. Número 1 ser do mundo, a gente vem, a gente.
Como cultura é muito ambicioso, desde lá de trás, quando a gente estava começando esse margem, não vamos ser o maior do mundo, então a gente, a gente tem uma referência muito global, né? A gente, embora seja uma empresa brasileira hoje, né? Em 15 países, mas a gente tem uma referência que nossos piro são muito globais e isso é um número que representa muito a gente também é e é super importante para a gente. A gente comemora quando vem esse número.
Marcio Cruin
Boa um número importante, mas que ninguém olha para ele.
Diogo Corona
É o mercado não olha muito ONPS, né? Mas na verdade, o NPS é assim, um número super importante. A gente olha porque.
Em tese, ele, ele, ele. Ele projeta, né? Sua saúde desmarca ele, vê se as pessoas vão sair, se vão sair depois de um tempo. Assim, pessoas tem que estar feliz, né? Se ela não está feliz, ela procura um motivo. A primeira oportunidade que tem ela vai sair. Então isso internamente é o número mais importante, né? Então a gente pega nosso gerente, 6 jornais, o time todo de operação, mais de 50% do bônus deles é sobre NPS, então as pessoas olham muito mais NPS que qualquer outro número internamente, mas eu sei que no mercado acaba num, num, num olhando tanto, né? Você acha que é uma visão um pouco um pouco diferente, mas eu acho que é super importante esse número.
Marcio Cruin
O.
Que não sai da sua cabeça?
Diogo Corona
Número 1, sai da minha cabeça é, a gente tem menos na América Latina, principalmente, a gente tem menos de 5% da população que faz academia de ginástica, né? A gente tem nos Estados Unidos mais de 16%, né? Europa é um Europa, são vários países, mas a gente está por volta de 10, então, na América Latina, 5%. Eu fico pensando, se, se a gente conseguiria subir esse número, né? Porque se subir esse número aí realmente é é uma escala gigantesca assim, acho que pra tanto pra população, saúde da população.
A gente, como um negócio também ser super bom e essa sensibilidade é realmente muito grande, não é? Então aumentaria muito o potencial ajuste o marketing para a gente, mas a gente ainda é preso nesses abaixo de 5%, não é?
Marcio Cruin
Para fechar o próximo número, vai ser.
Diogo Corona
Ah, o próximo número a gente vai vai continuar crescendo. Assim a gente tem essa expectativa de algum momento a gente ser a maior do mundo, não é? É isso que a gente vai trabalhar e com os clientes satisfeitos, né? Então eu vejo que esses números vão continuar crescendo bastante.
Marcio Cruin
Boa, Diogo. Obrigado, viu?
Diogo Corona
Obrigado, Márcio.
Marcio Cruin
Obrigado a você que nos ouviu, nos assistiu o né? O filho está em todas as redes sociais, aproveita. Compartilhe essa entrevista para mais gente conhecer a smartfit. Por dentro, os números da smartfit a gente se vê no próximo programa.
Tchau.
Home: São Paulo, Brazil.
Age: 35
Birthplace: Ribeirão Preto, SP, Brazil
Organization: Smart Fit
Title: COO Smart Fit / CEO TotalPass
Pronouns: He/Him/His
Languages spoken: Portuguese, English and Spanish
Current project: Smart Fit/TotalPass
Recent recognition: Our financial performance
Hobbies: Skiing, even though it’s something I get to do just once a year
Recent travel or adventure: Spain, for business
Last book read: “Thinking, Fast and Slow” by Daniel Kahneman
Recently viewed and recommended: I’m really enjoying Succession
Personality profile: Analytical and methodic
What one word would your closest friend use to describe you? Analytical
What is your favorite place (or way) to spend money? Sharing moments with people I love
How do you relieve stress? By doing high-intensity training exercises
What is your go-to workout? HIIT — high-intensity training or sprints on the treadmill
What was your first paying job? I worked at the bank Itaú BBA, on the trading desk.
What is your favorite app? Spotify, though the one I use the most is WhatsApp
What is your go-to source of news and information? Google App. Through AI it compiles the news and articles I’m most likely to be interested in
What company or organization do you most admire? After our own company, Amazon and Apple
What is your big idea? TotalPass
What change would you like to see in the world? I think inequality is very sad. I would like to see less inequality and less hunger in the world
What mega-trend most excites you? I believe that people are increasingly engaging in physical activity, especially after the Covid-19 pandemic
What mega-trend most concerns you? The impact of artificial intelligence, which I think is something that concerns everyone
As a kid, what did you first want to be when you grew up? I’ve always wanted to be an entrepreneur; I never had those childhood dreams of being an astronaut, a football player, a pilot, those kinds of things
How would you choose to spend tomorrow, if you knew it was your last day on earth? With my mom
What day in your life would you choose to re-live? A very significant day for me was the day of our Initial Public Offering (IPO)
What period in your life would you do differently, if you could? None. I’m not the kind of person who has regrets
Personal mission: I really want to turn this company into a great company and make the people around me very happy and fulfilled
Personal motto: Being disciplined in everything — trying to be disciplined in my personal life, in my relationships, and as a son as well
Desired epitaph: I wish people would miss me, though I’m not sure exactly what would be written
Originally published at https://www.principalpost.com.
Diogo Corona is a prominent business leader in Brazil. He is currently the Chief Operating Officer (COO) of the fitness club franchise Smart Fit and the Chief Executive Officer (CEO) of the corporate wellness benefit platform TotalPass.
Diogo joined Smart Fit, the largest gym network in Latin America, as an administrative intern when he was a senior at São Paulo’s Insper Institute of Education and Research, where he graduated with a bachelor’s degree in business administration in 2010. He stayed with the company after graduation in various roles that made use of his extensive experience in finance, including expansion analyst, planning manager, and executive director. Prior to joining Smart Fit, Diogo worked as an analyst at Itaú Unibanco, a financial institution.
Diogo was appointed COO of Smart Fit in 2016, where he oversees operations for the company’s locations in Brazil, Chile, Colombia, the Dominican Republic, Mexico and Peru. His specific duties during this period have included leading Smart Fit’s expansion, financial planning and pricing activities. Diogo is also an officer for some of Smart Fit’s subsidiaries.
Diogo believes in an integrated approach to fitness that combines traditional physical activity with technological solutions. The use of innovative platforms with personalized coaches creates holistic programs that appeal to many types of customers. They are thus able to track their progress and set goals, while retaining access to personalized advice.
Diogo also focuses on community building to create an environment where customers feel more connected to each other and the coaches. He believes this approach increases the likelihood that participants will maintain a healthy lifestyle over time. Diogo has also implemented group classes and online forums to foster a sense of belonging and motivation that helps users remain committed to their routines.
TotalPass started as an alternative to what was available in the market. We saw a trend that was happening worldwide, which are aggregators-there was ClassPass in the United States (US) and Gympass in Brazil. And we wanted to launch an alternative for the gym market to not depend on just one aggregator (in Brazil). We believed that there was potential for more than one, so we created our own. Initially, the idea was to bring together some gym networks-not just Smart Fit. It would make a lot of sense for HR-to have the main gym brands. However, this idea was not well received, so we started TotalPass ourselves. I took over the project in August 2019.
I’m very much into routine, so my day is always quite the same. I wake up around 6:30 AM, go work out in the morning at the Studios we [Smart Fit] have because the workouts are quick and efficient, and I value efficiency a lot-about 45 minutes per workout. I walk back home, take a quick shower and breakfast. I always wear the same clothes to work-I have identical shirts and pants. I’m always in a gray shirt and blue jeans, and that’s how I go-by 9 AM, I’m in the office every day. I have my schedule of meetings-usually, I have meetings almost all day-except for Friday afternoons, which I keep free for any unexpected meetings that may come up. I stay at the office until around 9:30 PM or 10 PM. Most of the time, I have lunch at my desk to save time and be more efficient. So, my weekdays are quite routine.
On the weekend, I have dinner out and try to take the dogs for a walk in the park. Sometimes, when I’m not too tired from the week, I also workout. On Sundays, I try to meet up with my mom and take her out for lunch. So, it’s also quite routine.
I think I have lots of ideas because I really enjoy what I do. So, I leave here [the office] and keep thinking-and sometimes, that can even be a problem in terms of having difficulty disconnecting a bit because I don’t stop, I’m always thinking. I do this morning workout, which is a high-intensity training, to try to focus, to be present in the workout, otherwise, my mind won’t be present. But even during that time [of training], I’m always thinking, thinking, and thinking… and I come up with ideas.
I spend the whole day thinking about work-from the moment I wake up in the morning until I arrive home at night. And I think many ideas are a result of that, precisely because I think and enjoy my work so much. I don’t want to disconnect; I don’t have this need to go out and have a drink to disconnect. On the contrary, I enjoy thinking, and that’s when I come up with my ideas, and I bother people, sending messages to everyone here. I share, I like to build ideas, provoke, speak, listen to others, and test the idea. Sometimes-rarely, because it’s very rare-I visit a Smart Fit store on the weekend, but it’s really rare.
I also seek allies when I’m going to develop these ideas. I share, and if it makes sense, we test it-we have a lot of autonomy to do things here at the company. So, that’s how I do things.
In the fitness industry, I see that the trend that is very strong, surprisingly, is weightlifting. It’s about people wanting to get strong-the stereotype of strength and muscle. And I say “surprisingly” because research is conducted and it is said, “No, people are going to the gym for mental health.” But I don’t see that… for me, it’s spoken about due to “politically correct” reasons.
And this trend is a global phenomenon, encompassing both men and women. No one really knows how to explain it, but there are theories that people are understanding that it’s not just about running on a treadmill to lose fat-if you do weightlifting, you burn fat too.
Trends don’t emerge overnight, right!? These are things that people start discovering over time. Today, many people want to lose weight by doing weightlifting, and this stereotype of strength is very prevalent. I don’t see the gym crowded with people focused on mental health-I see, really, aesthetics and strength, even more than before. I can’t exactly say what people are seeking with this, but I know the stimulus they’re having is strength. They want to have those big muscles, either for aesthetics or because it will bring something else… there, I really don’t know. But I know this is a fact happening worldwide.
People are not going for exercises more related to mental health. Because, you know, mental health involves a lot of the endorphin production, and this is much more related to aerobic exercise-like a jog, sweating-and not anaerobic, the “strength” ones. So, what has gained much more strength, what is gaining a larger share, is anaerobic, not aerobic-surprisingly, because you do research and talk about mental health, but that’s not what I see.
I think it’s all about routine. For example, the day I workout in the morning and the day I don’t are very different for me. I believe all these habits that I have help me a lot. I don’t drink during weekdays; I avoid going out too much or take it easy because I focus on being fully present when I arrive at the office-I want to be as present as possible the next day.
It may seem trivial, but the routine-things like intense training, wearing the same clothes, eating the same things, having the same breakfast-helps me focus 100% of my energy on work. So when I’m here [in the office], I’m 100% dedicated to work, giving it my full energy and commitment. I’m as present as possible here. And outside of work, since I really enjoy what I do, I also end up thinking about it. And that way, I feel “less burdened” in that sense-often, for example, I look at work-related things, but without pressure… because I want to. So, I think all of this makes me more productive. I enjoy what I do, and I enjoy it a lot!
And another thing, I’m 35 years old, I don’t have children, I don’t have a “family,” and that allows me to focus 100% on work. I don’t know if it would be the same with children at home-coming home at ten o’clock, for example. I think there would be some changes there. So, you know, my life stage allows for this, right!?
I tend not to regret the things I’ve done. I wasn’t that disciplined in school; I wasn’t the best student. In college, I did well, but I never spent the whole day studying. Looking back, I think a person should enjoy the right moments in life. I know people who, in college, gave up a lot-meeting new people, going out-and later regretted it. I believe there are different moments in life. It’s a matter of balance.
In some phases of my life, I went out more, met new people, and I look back and have no regrets-I don’t think I should have been more disciplined and studied more or gone out less. Not at all… “zero” regrets! I met a lot of people, went out, did things at the right time-and now, for a while, I’ve been in this phase of working hard.
For me, the advice is to enjoy each phase of life and understand that there is a right time for everything. It’s important not to mix up those moments, so you don’t end up missing them later on. Also, I believe that in life, to succeed professionally, you need much more than just studying and memorizing things-you need, for example, to know how to deal with different types of people and contexts.
I often think about talent, cognitive intelligence, emotional intelligence, and what will happen considering the existence of these new technologies-ChatGPT and such. Nowadays, memorization is no longer important. With two clicks, you can find the answers. So, what will be left? I believe emotional intelligence is very important, and perhaps it will become even more important, especially considering technology. Technology is advancing in terms of cognitive intelligence, not emotional intelligence.
That’s why I don’t regret not spending my time memorizing and studying all day during school or college. It’s important to be able to understand the context, adapt to the environment, and be smarter in that sense because I think technical tasks may be the next to be replaced by Artificial Intelligence (AI), which is being widely discussed today-it’s already happening to a large extent, and I think it will continue to grow.
I recommend physical activity, whatever it may be. And it’s not because I work in this industry. I truly believe it’s important for everyone. I brought up the point about people focusing more on getting stronger through exercise rather than on mental health, but I do believe that engaging in physical activity is incredibly important for mental health-truly! While I see that the majority of our clients aren’t exercising for that reason, I consider it a highly significant motive.
The earlier you start engaging in physical activity, the sooner you develop the habit, and it becomes easier. Personally, I enjoy training, so it’s effortless for me. However, for those who haven’t formed the habit, especially at a younger age, it becomes much more challenging because you’re engaging in an activity you don’t want to do-thus, it feels more strenuous and tiring. For me, it’s not tiring at all because I enjoy it. But for those who haven’t developed the habit, it will become increasingly more “painful” to do. Once again, physical activity is highly beneficial for the mind-in my view, everyone should practice it.
What has contributed the most to our growth is the team we have. I believe that the way I assemble a high-performing team is by being an example to them. I truly believe in leading by example. When people work with me and see the dedication I have-I understand the business, I’m available, I’m the first to arrive and the last to leave, fully committed-they look up to me as an example in that sense. This makes it easier to attract individuals who also want to work in the same way. I lead people through my actions.
Another thing I prioritize is sharing things with the team. I believe that people need to feel like they’re a part of it too. You can’t treat people like robots. That’s why I share. I have ideas, and I call one person, then another, asking for their thoughts. I involve everyone so that they feel like they’re part of what’s being built. I co-create, design strategies together, ensuring that everyone feels involved-and I also provide opportunities for people to contribute their ideas. Ultimately, what matters to me the most is that individuals genuinely feel like they’re part of the project, the construction, and that their voices are heard. In my view, that’s the most important thing.
When I create an environment where individuals feel included and, in addition to that, lead by example-meaning I don’t leave any room for someone to say, “Okay, but I’m the only one doing the work, Diogo isn’t doing anything”-people feel more motivated, and I can have a high-performing team.
There’s another characteristic of mine that isn’t necessarily a success factor, but it’s a personal trait: I am very data-oriented. I believe that perception and subjectivity can sometimes seem unfair. However, when you have data and information, you can align clear expectations, and feedback becomes more concrete and precise.
In the teams and companies I manage, we have a “Data-Driven” culture, which, in my opinion, means that when data is available, it should be used. If there’s no data, perception takes responsibility-it’s simply a guess. And that’s the truth-sometimes there’s data that could assist in decision-making, but gathering the required information seems like a hassle, so decisions end up being made based on “guesswork,” and that’s not an acceptable behavior.
In my personal life, I’ve invested in a company that didn’t succeed, and my biggest mistake was choosing a company without an entrepreneur-someone passionate to drive the project. We had an idea and put an executive in charge of it.
And this is a lesson I’ve learned: if there isn’t a passionate person driving the idea-someone who is truly invested as a partner-it won’t work, even if it’s the best idea in the world. And as a result, I lost money. Again, this is a lesson I carry with me when it comes to my investments in companies or individuals. I already knew this, had heard it before, but I still went ahead. I fell into the trap because I believed the idea was good enough and that the person would make it work. But it didn’t happen, it wasn’t the right person. In fact, it’s even confusing to determine if it was the person or the idea that wasn’t good, but the fact is that the combination didn’t work out.
Regarding the companies-Smart Fit and TotalPass-I’ve made many mistakes, but they were small mistakes in my opinion. However, I have made wrong bets on people, for example, and in such cases, the biggest mistake an executive can make is taking too long to remove those individuals.
However, since I have a significant role within Smart Fit and TotalPass, being one of the most responsible individuals in the business-and I’ve been here since the beginning, since 2010-I like to say that Smart Fit wouldn’t be the same without my presence. It could have been much worse or much better, I don’t know, but what I can say is that it would have been very different. There are many projects that reflect my style and that I created.
I’m living with someone who helps me a lot on this journey, and I think the best “$100” I spent, that I invested, was on a lunch with her. She’s someone who truly supports me throughout this journey because, even though I’m very happy with my work, it’s a routine that, when you think about it, can leave you feeling quite lonely. I wake up at 6:30 AM, leave early, and only return home around 10 PM, but when I arrive, she’s there… her and my dogs. We have a meal together and sometimes watch a show-not for too long because I have to wake up early the next day.
I use Calendly a lot. The only thing that doesn’t help me is that I don’t have the Google Meet link yet. But I usually send the link, and the person schedules the meeting on their calendar-suddenly, a meeting pops up that I didn’t even know about.
The book I liked the most in my life was “ Thinking, Fast and Slow “ by Daniel Kahneman.
It talks about cognitive biases and explains some of our thoughts-many of which are irrational but often repetitive. It’s really helpful for understanding yourself and being able to reflect when you’re caught in those patterns. One example in this regard is what’s called the “sunk cost fallacy,” which is when you spend money on a concert ticket, for instance, but don’t feel like going to the show. You only go because you already bought the ticket, even though you don’t have to if you’re not willing to go. This decision to attend is an irrational one and doesn’t make sense. This kind of situation also occurs frequently in companies, where people say, “But we’ve already spent so much on the project, let’s keep going.” However, if it no longer makes sense, the project should be cut, the losses should be acknowledged, and that’s it. But humans have difficulty accepting losses.
Originally published at https://ideamensch.com on June 9, 2023.
Papo com o Anjo na Jovem Pan: Entrevistas sobre negócios, de forma simples, descontraída e direta ao ponto. Nesta edição do podcast Papo com o Anjo, João Kepler conversa com Diogo Corona, diretor executivo da Smart Fit. Ele conta sua história de vida e trajetória profissional, que já soma mais de 30 anos de experiência na indústria de fitness.
https://medium.com/media/0f03e9c905f3370a265497ccdafad007/hrefJoão Kepler convida amigos, empresários e investidores para conversar sobre negócios e muito mais.
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Originally published at https://omnystudio.com.
Filho de Edgard Corona, fundador da Smart Fit, Diogo Corona assumiu o comando da TotalPass no fim de 2019. Na época, a iniciativa era apenas um exercício da empresa de fitness em reação à ascensão da Gympass, startup que popularizou o modelo de plataformas que dão acesso a um pacote de academias.
A criação do posto de CEO e a sua chegada deram foco à operação, que ganhou corpo e deixou de ser apenas mais um entre tantos projetos competindo pelos investimentos do grupo, que abriu o capital em 2021 e hoje é avaliado em R$ 9,8 bilhões.
Após alcançar esse status, a TotalPass entende que está em boa forma para desafiar o domínio da Gympass. Essa visão é embalada pelo avanço da operação e por mudanças neste mercado, a partir de decisões do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“O mercado tem espaço e precisa saber que existem dois players”, diz Corona, CEO da TotalPass, ao NeoFeed. “E vamos buscar a liderança. Não existe nenhum cenário em que ficaremos tranquilos com o segundo lugar.”
Há um bom caminho para tornar essa ginástica realidade, em um setor restrito basicamente às ofertas B2B. Hoje, segundo estimativas de mercado, a Gympass lidera com uma fatia de 80%. Os 20% restantes estão nas mãos da TotalPass.
Uma parcela relevante dessa fatia foi conquistada recentemente. Embora não abra números consolidados, Corona revela que a plataforma mais do que triplicou o número de academias desde o início de 2022.
O NeoFeed apurou que a startup saiu de uma base de cerca de 2,5 mil para mais de 8 mil academias parceiras. Já os clientes corporativos, aqueles que contratam a plataforma como benefícios para funcionários, o salto foi de 1,4 mil para 3 mil clientes.
Com presença em 11 países, a Gympass atende mais de 14 mil clientes, a partir de uma rede de 50 mil academias. Desse total, metade dos parceiros está no mercado brasileiro.
A TotalPass encontrou fôlego para reduzir essa distância em decisões do Cade. Em setembro de 2022, a Gympass fechou um acordo com o órgão estabelecendo, entre outros pontos, que os contratos de exclusividade com academias se limitariam a 20% da sua base.
O termo de cessão de conduta veio na esteira de uma denúncia feita pela TotalPass, em 2020. Em dezembro de 2021, o Cade publicou uma decisão preventiva impedindo que a Gympass fechasse novos contratos nesses moldes.
Em pouco mais de um ano, a Totalpass atraiu empresas como Volkswagen, Ford e Amil para sua base de clientes
O grande impulso para que a TotalPass começasse a ganhar escala veio, porém, em fevereiro do ano passado, quando uma medida cautelar estendeu a decisão aos contratos em vigor da concorrente.
“Como aconteceu com agregadores em outros mercados, a Gympass ganhou muito poder e ameaçava as academias. O jogo era dela”, diz Corona. “Nós tínhamos dificuldade de crescer, mas a decisão do Cade mudou tudo.”
Procurada pelo NeoFeed, a Gympass não se manifestou sobre as alegações da TotalPass até o fechamento desta reportagem.
O fato é que, nesse novo cenário, além de ampliar sua rede de parceiros, a TotalPass atraiu mais clientes. Grupos como Volkswagen, Ford, Banco Original e Amil aderiram à plataforma, que já atendia nomes como Itaú, Santander, GPA, Via e Assaí.
Em paralelo, com exceção da Gympass, as academias do grupo também estão conectadas a outras plataformas de benefícios. Os usuários da americana ClassPass, por exemplo, têm acesso às unidades da Bio Ritmo.
Há muito espaço a ser explorado. Segundo a consultoria IHRSA, o mercado brasileiro de fitness tem mais de 32 mil academias e movimenta cerca de US$ 2,4 bilhões anualmente.
Na disputa com a Gympass, avaliada em US$ 2,2 bilhões, a TotalPass está de olho, claro, nesse universo. Mas é na conexão com o grupo Smart Fit, dono de uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões em 2022 e de mais de 1,2 mil academias, que a startup deposita boa parte das suas fichas.
A visão é de que esse embate se dá, em maior escala, entre o core das duas empresas: os parceiros exclusivos da Gympass e as unidades do grupo Smart Fit, que representam cerca de 10% da plataforma da TotalPass. “Esses 10% têm mais frequência que os outros 90%”, diz Corona.
Ele também aposta na diversidade de perfis das bandeiras do grupo: Smart Fit, Bio Ritmo e os studios. Essa última frente inclui as marcas Vidya, Race Bootcamp, Jab House e Tonus Gym, e ofertas como yoga e exercícios funcionais.
Corona ressalta a pegada premium da Bio Ritmo e dos studios e diz que elas são uma porta de entrada para atrair novas empresas, já que muitos executivos C-Levels frequentam as unidades dessas marcas.
Essa abordagem mais focada se estende a outra esfera. Desde a pandemia, a Gympass tem ampliado seu modelo, sob a ótica de bem-estar. Para isso, vem plugando dezenas de aplicativos em sua plataforma, via aquisições e parcerias.
Em meados de 2022, a TotalPass lançou a TotalMind, seu braço nessa direção. Sua ideia, porém, em cada área, é ter apenas um parceiro, com boa escala em seu respectivo nicho. O Psicologia Viva, marketplace com mais de 5 mil psicólogos em sua base, foi o primeiro acordo fechado.
“Não faz sentido ter muitos parceiros. Até porque isso dificulta o trabalho de cruzamento de dados pelas áreas de RH”, diz Corona. “Estamos olhando para áreas como sono e nutrição, mas as academias seguirão sendo nosso carro-chefe.”
Outra fronteira em que a TotalPass será mais comedida é a expansão internacional. Desde 2019, a empresa atua no México, com uma base de 3 mil academias. Apesar de a Smart Fit já estar em 14 países da América Latina, o plano da startup, no curto prazo, é se restringir a essa operação.
“Tínhamos planos de expandir”, diz o CEO da TotalPass, citando Colômbia, Peru e Chile como prováveis próximas escalas. “Mas seguramos, pois entendemos que o investidor não aprovaria queimar caixa nesses projetos em um momento em que o custo de capital está tão alto.”
Convencer investidores e o board da Smart Fit de que a TotalPass era um negócio viável foi uma das prioridades de Corona logo que assumiu como CEO da startup.
Até então, poucos entendiam o projeto iniciado em 2016. “Durante um bom tempo, houve muita desconfiança. Para alguns, era como se o McDonald’s estivesse criando o iFood”, conta.
Uma das primeiras decisões de Corona foi fazer um spin-off e transferir o time da TotalPass para outra estrutura física. Em sua visão, era necessário cortar os laços e ganhar vida própria, foco e agilidade.
Dois anos depois, a TotalPass voltou ao prédio que abriga a sede da Smart Fit, em São Paulo. Nove andares separam, porém, os dois times. Com uma estrutura apartada e uma equipe de mais de 200 profissionais, a companhia compartilha apenas áreas como RH e compras com o grupo.
“Tivemos que nos reinventar, porque é uma outra lógica e uma outra cultura”, afirma. “Mas hoje, tudo está muito mais claro na cabeça das pessoas e todos entenderam o potencial desse modelo.”
* Correção: a reportagem atualizada às 9h04 com a correção do número de academias parceiras da Gympass
Originally published at https://neofeed.com.br on March 17, 2023.
O TotalPass, benefício corporativo de academias criado pelo grupo SmartFit para concorrer com o unicórnio Gympass, também quer estar com a saúde mental em forma para não ficar para trás das rivais. Com o burnout cada vez mais discutido no ambiente corporativo, os serviços de bem-estar precisam se adaptar.
O Gympass já havia dado nessa frente com o lançamento da plataforma Wellz, no ano passado, e com a aquisição da Vitalk, startup de saúde mental que criou um aplicativo para apoio psicológico a funcionários de empresas de pequeno e médio porte. Também a Flash firmou uma parceria coma a Vittude para oferecer oferecer esse tipo de atendimento. Agora, o TotalPass passa também a contar com um serviço para saúde mental. O grupo criou a TotalMind, uma plataforma proprietária de terapia e meditação.
“A pandemia mudou a procura por benefícios. O Mind tem muita sinergia com o produto, porque hoje muita gente busca a atividade física com foco na saúde mental. Queremos explorar essa sinergia”, diz Diogo Corona, que é filho do fundador do grupo e foi escalado em 2019 para liderar o TotalPass.
TotalPass também passou a contar com serviço de saúde mental — Foto: Divulgação
Na partida, o TotalMind nasce com mais de 5 mil psicólogos disponíveis para consultas, além de um portfólio de 400 áudios para meditação. A estrutura foi possível graças a uma parceria com a Psicologia Viva e o Zen App, que plugam os serviços na nova plataforma.
No TotalPass, há 250 modalidades esportivas em 3,5 mil unidades de academia e estúdios em todo o país. Considerando apenas as unidades que pertencem ao grupo no Brasil, são 614 academias e 12 estúdios, o que inclui marca SmartFit (maior rede do país) e BioRitmo. No ano passado, o grupo teve receita total de R$ 1,7 bilhão.
Para Diogo Corona, a saúde mental é um questão cada vez mais demanda no RH das companhias. “Muito RH passou a olhar para esse segmento de forma mais direta e objetiva, porque é algo que hoje afeta a retenção de talentos e inclusive a folha de pagamento, em situações mais críticas, diz.
A preocupação não é à toa. Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar a síndrome de burnout como uma doença ocupacional, um problema no qual o Brasil ganhou um infeliz destaque. Um levantamento da International Stress Management Association (ISMA-BR) de 2020, logo após o início da pandemia, listou o Brasil como o segundo colocado no ranking de países com o maior número de pessoas com síndrome de burnout.
Ao incrementar o serviço, o TotalPass reforça sua posição para o disputar o mercado de benefícios muito além do Brasil, numa estratégia que se beneficia das sinergias com as academias da SmartFit, que conta com unidades no México, Argentina, Chile, Colômbia e diversos outros países da América Latina.
Atualmente, as soluções da TotalPass também atendem também empresas no México. Um dos planos do TotalPass é expandir a operação para o restante da América Latina. Os candidatos mais prováveis para a expansão no médio prazo são Peru, Chile e Colômbia — um dos 14 países onde a Smart Fit já atua.
Originally published at https://pipelinevalor.globo.com on July 25, 2022.
O TotalPass, benefício corporativo de academias criado pelo grupo SmartFit para concorrer com o unicórnio Gympass, também quer estar com a saúde mental em forma para não ficar para trás das rivais. Com o burnout cada vez mais discutido no ambiente corporativo, os serviços de bem-estar precisam se adaptar.
O Gympass já havia dado nessa frente com o lançamento da plataforma Wellz, no ano passado, e com a aquisição da Vitalk, startup de saúde mental que criou um aplicativo para apoio psicológico a funcionários de empresas de pequeno e médio porte. Também a Flash firmou uma parceria coma a Vittude para oferecer oferecer esse tipo de atendimento. Agora, o TotalPass passa também a contar com um serviço para saúde mental. O grupo criou a TotalMind, uma plataforma proprietária de terapia e meditação.
“A pandemia mudou a procura por benefícios. O Mind tem muita sinergia com o produto, porque hoje muita gente busca a atividade física com foco na saúde mental. Queremos explorar essa sinergia”, diz Diogo Corona, que é filho do fundador do grupo e foi escalado em 2019 para liderar o TotalPass.
TotalPass também passou a contar com serviço de saúde mental — Foto: Divulgação
Na partida, o TotalMind nasce com mais de 5 mil psicólogos disponíveis para consultas, além de um portfólio de 400 áudios para meditação. A estrutura foi possível graças a uma parceria com a Psicologia Viva e o Zen App, que plugam os serviços na nova plataforma.
No TotalPass, há 250 modalidades esportivas em 3,5 mil unidades de academia e estúdios em todo o país. Considerando apenas as unidades que pertencem ao grupo no Brasil, são 614 academias e 12 estúdios, o que inclui marca SmartFit (maior rede do país) e BioRitmo. No ano passado, o grupo teve receita total de R$ 1,7 bilhão.
Para Diogo Corona, a saúde mental é um questão cada vez mais demanda no RH das companhias. “Muito RH passou a olhar para esse segmento de forma mais direta e objetiva, porque é algo que hoje afeta a retenção de talentos e inclusive a folha de pagamento, em situações mais críticas, diz.
A preocupação não é à toa. Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar a síndrome de burnout como uma doença ocupacional, um problema no qual o Brasil ganhou um infeliz destaque. Um levantamento da International Stress Management Association (ISMA-BR) de 2020, logo após o início da pandemia, listou o Brasil como o segundo colocado no ranking de países com o maior número de pessoas com síndrome de burnout.
Ao incrementar o serviço, o TotalPass reforça sua posição para o disputar o mercado de benefícios muito além do Brasil, numa estratégia que se beneficia das sinergias com as academias da SmartFit, que conta com unidades no México, Argentina, Chile, Colômbia e diversos outros países da América Latina.
Atualmente, as soluções da TotalPass também atendem também empresas no México. Um dos planos do TotalPass é expandir a operação para o restante da América Latina. Os candidatos mais prováveis para a expansão no médio prazo são Peru, Chile e Colômbia — um dos 14 países onde a Smart Fit já atua.
Originally published at https://pipelinevalor.globo.com on July 25, 2022.
Quando se fala inovação tecnológica dificilmente se pensa em espaços tradicionais como as academias de ginástica. Mas durante o painel “O Corpo não ‘mente’: A tecnologia do bem-estar”, realizado no último dia de Whow!, ficou claro que a situação é completamente diferente.
Diogo Corona, diretor-executivo da Smart Fit, afirmou que o processo de inovação dentro do Grupo Bio Ritmo não acontece de forma sistemática.
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“Temos várias maneiras de promover inovação dentro da empresa. A primeira delas é incentivar que os nossos funcionários conheçam coisas diferentes, de maneira relaxada, para que eles nos tragam insights. Uma forma disso acontecer é proporcionar viagens internacionais para eles, sem nenhum compromisso de trazer novidades para gente”, disse Corona.
A empresa também dispõe de profissionais pouco convencionais quando se fala de tecnologia. Um deles é a contratação de antropólogos, responsáveis pelas ideias de tendências do comportamento do usuário.
“Não pedimos nenhuma ideia estruturada. Eles observam nossos clientes e nos dizem como eles se relacionam com a tecnologia, com o espaço, com os demais clientes e com o próprio treino. Tudo isso é avaliado e com muita reflexão conseguimos chegar em boas ideias”, completou.
Muitos desses insights se transformam em produtos reais de inovação. Um deles é o botão localizado ao lado do equipamento que serve para acionar os instrutores da academia por meio de relógios inteligentes.
Outra novidade vem por meio de parcerias com aplicativos de celular. “Associamos-nos a startups que oferecem dicas de alimentação, por exemplo. Informações que completem a experiência do nosso cliente”, concluiu Corona.
A primeira edição do Whow! Festival de Inovação, organizado pelo Grupo Padrão, que publica Consumidor Moderno, acontece em mais de 70 lugares de São Paulo. Acompanhe a cobertura aqui e nas redes sociais com a #WhowFestival!
Originally published at https://consumidormoderno.com.br on July 28, 2017.